quinta-feira, março 23, 2006

Prestação de Contas relativo ao ano de 2005

O Documento de Prestação de Contas relativo ao ano de 2005, presente ao Executivo, vem confirmar os piores receios expressos pelos eleitos pelo Partido Socialista que votaram contra o Orçamento e Grandes Opções do Plano no ano passado.

Assim, ficou patente a inexistência de uma estratégia coerente tendente a um desenvolvimento sustentado de qualificação de Valongo como concelho de referência; antes, ficou confirmado o lugar do concelho na cauda da Área Metropolitana do Porto, para onde o arrastaram as políticas levadas a cabo pelo PSD nos últimos doze anos, e onde permanecerá, mesmo alargado a quinze membros, enquanto se mantiverem essas mesmas políticas; o índice de execução das despesas de investimento ficou-se pelos 34,03%.

Tal como então alertou o Partido Socialista, a receita ficou muito aquém do previsto: dos 76 milhões de Euros, foi realmente arrecadado menos de metade. Já a dívida de curto prazo sofreu um aumento da ordem dos 13,16% – em apenas um ano cresceu mais de cinco milhões de Euros, tendo passado de 52.2888.614€ para 57.288.614€, no que diz apenas respeito à dívida facturada.

O resultado líquido do exercício é negativo em cerca de cinco milhões de Euros, o que vem condicionar, também negativamente, o novo mandato que se iniciou este ano.

Porque:

· A situação financeira retratada no Documento de Prestação de Contas de 2005 é grave, nomeadamente no que se refere à dívida de curto prazo, e condiciona, negativamente o futuro do Concelho para os próximos anos;

  • Falta o inventário dos bens corpóreos, bem como a obrigatória contabilidade de custos;


  • Falta também o balanço social,

Os vereadores eleitos pelo Partido Socialista votam contra o Documento de Prestação de Contas do ano de 2005.


Valongo, 23 de Março de 2006